Perdido na burocracia
das letras vãs
o poeta não mais sorria
Da janela, ele observa
uma triste gaiola,
que lhe atentava
para a realidade da radiola
Sua pena não mais invadia
a lúdica realidade
O romance suplantado
por uma cotidiana maldade
Passos marcados,
devastadora rotina
O olhar fixado
numa paisagem que não sublima
O poeta quer ser um rolling stone
um criador, encontrar
na doce bagunça um tom,
uma porta aberta para o mar
Pássaro que cessou a cantoria,
o poeta não vê mais cores,
a alma transparente
de toda essa gente
tomada pela opacidade
Até quando ele vai suportar
ser um poeta enclausurado?
das letras vãs
o poeta não mais sorria
Da janela, ele observa
uma triste gaiola,
que lhe atentava
para a realidade da radiola
Sua pena não mais invadia
a lúdica realidade
O romance suplantado
por uma cotidiana maldade
Passos marcados,
devastadora rotina
O olhar fixado
numa paisagem que não sublima
O poeta quer ser um rolling stone
um criador, encontrar
na doce bagunça um tom,
uma porta aberta para o mar
Pássaro que cessou a cantoria,
o poeta não vê mais cores,
a alma transparente
de toda essa gente
tomada pela opacidade
Até quando ele vai suportar
ser um poeta enclausurado?
Nenhum comentário:
Postar um comentário