
Observando os vídeos do youtube (e tem vários no site sobre este concerto histórico), percebi que Plant está melhor do que eu poderia imaginar. É claro que ele não é mais um garoto e nem tem a voz dos tempos que o Zeppelin podia ser chamado de a maior banda do mundo. Mas o agora sexagenário Plant está cantando bem. O que é uma vitória numa banda como o Zeppelin de muitos agudos e desafios vocais.
É muito bom ver Plant, Page e John Paul Jones novamente reunidos sob o velho Zeppelin, uma das minhas bandas favoritas. Eu espero, tenho esperança, desejo profundamente e clamo por uma turnê mundial que passe pelo Brasil, pois seria a realização de um sonho vê-los tocar ao vivo.
Assistir aos três juntos com Jason Bonham, filho do eterno baterista John Bonham, que morreu em 1980 sufocado pelo próprio vômito, tocando novamente é mágico. Me faz refletir que na música só os dinossauros trazem felicidade. Somente eles têm alguma cara num mundinho muito igual e fútil em que a cada esquina surge uma banda dita maior do mundo.
Enquanto uma gravadora tenta lançar a última moda, o Police arrasta milhões. Quando a última febre é aquela banda do interior de Sheffield dita como a melhor, são os Stones que trazem a glória com seus “Satisfaction” e “Jumpin’Jack Flash”.
O mundo do rock é dos dinossauros porque só eles têm musicalidade. É muito fácil ter uma guitarra nos braços. Difícil é ter uma idéia na cabeça. As bandas de hoje em dia, salvo raras exceções, não tem gosto, não tem cara. Enquanto isso, qualquer um reconhece o som dos Stones, dos Beatles, do Pink Floyd, do The Who, dos Doors ou do Led Zeppelin.
Poucos conheceriam os grupos que não saem dos jornais hoje, tidos e havidos como a maior sensação, mas que eu não entendo como até agora não lançaram discos clássicos, álbuns obrigatórios em qualquer discografia roqueira.
Enquanto isso, Plant faz a pose que conhecemos e o ar de desprezo para cantar “Stairway to Heaven” e “Kashmir”. E o mais importante. Solta a voz em “Whole Lotta Love” e “Rock and roll”. Page, com um sobretudo e os cabelos brancos que só reforçam seu ar de mago do guitarra, um dos gigantes a já ter empunhado esse instrumento, sola como um garoto.
The song remains the same e que mais shows do Zeppelin surjam. Que uma turnê mundial venha e que o velho Zeppelin voe até o Brasil para seus fãs ávidos por ver uma megabanda que nunca pisou no país.
Clássicos e mais clássicos, o Zeppelin tocando “Black Dog”, “Stairway to Heaven” e “Rock and roll”:
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