quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Pensamento morto

Sêneca, Euclides, Tales de Mileto
Pitágoras, Homero, 
Compondo com Epiteto
Platão e um diálogo sincero
Heródoto, Confúcio,
Lucrécio e Virgílio
Plutárco, Tácito
Sócrates no exílio 
E a poesia ainda vive

Wilde, Borges, Camões
Poe, Withman, Joyce
Voltaire, e suas ilusões
To be Shakespeare, is a choice?

Tolstoi, Dostoievski,
Bandeira, Machado
Eliot, Maiakovski
Rilke é um achado

E a palavra ainda ecoa

Camus, Rimbaud
Franceses no topo
Sartre e Rousseau
O inferno está no outro

Kant, Hegel, Habermas,
Alemães no entorno
Heidegger nunca mais
Nietzsche e o eterno retorno

E a poesia ainda vive

Locke, Bacon, Maquiavel
Kierkegaard, conflito interno
Aristóteles lá no céu
Dante jogado no inferno

Déscartes, Newton, 
Heródoto, Cervantes, 
Lutero, Calvino
Byron, tristes amantes

E a palavra ainda ecoa

Schopenhauer, Spinoza
Baudrillard, Focault
Galileu, uma raposa
Marx te enganou

Drummond, Pessoa, Neruda 
Vitor Hugo, Borges, Lorca
Que você, rapaz, não se iluda
Esse poema só tem gente morta
E a poesia ainda vive? 

Nenhum comentário: