sexta-feira, 2 de abril de 2010

Silêncio

O sorriso da vitória
A felicidade na memória
Para tudo há um profundo,
Silêncio

A conquista pessoal
Uma mudança genial
E a resposta é,
Silêncio

A novidade que chega
Um encanto que sobeja
Um olhar, o horizonte, o mar
Nada há que não seja,
O silêncio

Como os rios o tempo flui
A existência se dilui
No corante por do sol
O crepúsculo em bemol
E um incômodo silêncio

Um sorriso, um choro
Trabalhando como um mouro
Em busca da ficção
Que só acomete o truão
Abandonado em silêncio

Somar é dividir
Numa matemática a extinguir
Quando o triunfo ganha o vazio
Do silêncio

E como ensurdecedor é
Esse silêncio

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