sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Rock in Rio 2019 - quarto dia

Quarto dia de Rock in Rio. Eu queria dizer que foi um grande dia, mas esta expressão caiu em desuso por ser usada por aquele que não deve ser nomeado. Contudo foi um dia de bons shows em que, 18 anos depois, eu fiz as pazes com o Red Hot Chili Peppers.
Mas vamos aos comentários sobre tudo o que rolou na City of Rock.
Capital Inicial - Repararam como Dinho canta sempre sorrindo e mostrando todos os dentes? Então, deixa ele. Ele acabou de tirar o aparelho. A gente sabe que o Capital Inicial só toca no mesmo dia que o Red Hot Chili Peppers e vice-versa. É por isso que a gente já viu o Capital pela enésima vez no Rock in Rio. Só acho que “Primeiros erros” funcionaria melhor na semana passada, quando só chovia. De resto, eu queria entender duas questões: De onde se tirou que o som dos pneus de carro cantando é tchuruptchuru tchuru? E o que vocês fazem quando ninguém vê vocês fazendo?
Emicida & Ibeyi - Que show PODEROSO, amigos. Um dos melhores do Palco Sunset nesta edição do festival. A combinação dos dois artistas funcionou muito bem. E ainda foi uma apresentação cheia de manifestações políticas importantes. Foi musicalmente bom e com conteúdo.
Nile Rodgers e Chic - Quem também viu a segunda temporada de “Big Little Lies” sabe o quanto eu invejei não ter participado da festa disco de Renata Klein. Nile Rodgers me deu isso de presente. Me senti embarcando nos embalos de sábado à noite com direito ao gramado sintético à moda Athlético-PR do Rock in Rio se transformando em pista de dança. Foi outro grande show desta night. E a julgar pela quantidade de John Travolta que eu vi surgir no gramado, foi um dos que o público mais curtiu.
Panic! At the Disco - Minha primeiro impressão diante de uma banda que se chama pânico na discoteca foi a rejeição. Afinal, não podemos confiar em quem usa microfone dourado. Mas Brendon Urie conseguiu dobrar meu preconceito com um show bastante bom. E nem precisava ter cantado “Bohemian Rhapsody” para eu ter achado agradável.
Red Hot Chili Peppers - Desde o patético show de 2001 eu tinha implicância com o Chili Peppers. Para piorar, desde o disco “Californication” (1999), a banda ganhou um séquito de fãs playboys malas demais. Mas 18 anos depois, que diferença da banda no palco. Eu fiz as pazes com os Chili Peppers depois do show de ontem. Foi do jeito que queríamos. Estou até pensando em cultivar um bigodinho à moda Anthony Kiedis. Ok, acho melhor não. Só falta mesmo os playboys pararem de frequentar os concertos.
É isso. E lá vamos nós para o dia do metal. #CornetanoRockinRio

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