segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Rock in Rio 2019 - sétimo dia

O zumbi do Muse
Acabou! Infelizmente o Rock in Rio acabou. Mas também é muito bom saber que agora eu só volto para a Barra da Tijuca em 2021.
Mas a edição 2019 da Corneta musical não vai embora sem os comentários finais sobre os shows da última noite de festival.
Paralamas do Sucesso - Se tem uma banda brasileira que fez um showzão foi o Paralamas. Despejarem uma usina de hits e não deixaram ninguém respirar em uma hora de apresentação. Um dos melhores shows brasileiros.

Lulu Santos & Silva - Outro artista que é uma usina de hits. Queria muito falar sobre esse show, porém, o som do Palco Sunset estava tão baixo que foi impossível ouvir decentemente. Por isso, vou me abster.
Nickelback - No dia em que eu criar o festival Worst Bands of The World, o famoso WBW, o Nickelback será uma das estrelas do Palco Pântano, que ainda terá Creed, The Calling e Coldplay. É muito triste ver um show do Nickelback. Não sei como o Canadá dorme tranquilo ao saber que deu ao mundo Nickelback e Celine Dion. O Chad até que tentou convencer a galera usando uma camisa dos Ramones e tocando um cover do Metallica, mas é simplesmente impossível engolir o Nickelback. Espero nunca mais passar por essa experiência.
King Crimson - Isso não foi um show. Foi um masterclass! O King Crimson brilhou e ainda me entra no palco com três fucking baterias. Quem é que toca com três baterias? Só eles. E o melhor é que deu para ver bem de perto porque os millenials do Imagine Dragons não ligaram para o show. Não sabem o que perderam.
Imagine Dragons - Banda favorita de Daenerys Targaryen, o Imagine Dragons foi simpático, fofo, seu vocalista disse que gosta de guaraná, mas.... que banda INSUPORTÁVEL. Eu só pensava nas árvores que deram a vida para ter três chuvas de papel picado neste show. Mas seus fãs curtiram. E no fundo é isso que importa.
Muse - O show até foi legal, mas foi mais frio que um frigorífico. Como só tinha fã do Imagine Dragons na Cidade do Rock e o Muse me entregou um show conceitual, hermético e baseado num disco ruim, a recepção foi congelante. Chegava a dar pena do Matt Bellamy quando ele pedia para o povo que sobrou por lá cantar os hits e vinham aqueles sussurros localizados. E pensar que a banda não economizou na luz e levou até um boneco zumbi à moda Iron Maiden para fechar o Rock in Rio em grande estilo. Quero ver quando vier a conta de luz.
E assim terminou mais um Rock in Rio. Até 2021! #CornetanoRockinRio

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