
Analisemos bem. Você hoje baixa música em MP3 no seu computador para ouvir no Ipod ou tocar no seu celular, que tem rádio, câmera fotográfica, filmadora, acesso à internet e, de vez em quando, você até usa para telefonar. As fotos e os vídeos feitos através do celular são tratadas e ou manipuladas em avançados programas encontrados no seu computador.
Com o aparelho ou o laptop, voce entra na internet e tem acesso ao mundo inteiro em alguns cliques. É através dessa teia de informações que você conversa com o amigo de hoje no MSN, descobre o de ontem no Orkut ou no MySpace, publica suas idéias - ou a falta delas - num blog, seus vídeos no Youtube, checa seus e-mails, etc...
Ufa... e eu nem citei o aparelho de DVD que é usado para ver os vídeos que você armazenou num disquinho depois de transpor do videocassete as suas fitas ultrapassadas. Tudo feito no computador, mas porque o DVD que grava ainda é muito caro e, por isso, de difícil acesso para a maior parte da população. Reparou como tudo está interligado?
E novas mudanças são apontadas no horizonte. Ou seja, nós humanos, demasiado humanos, ficamos dependentes/viciados na tecnologia. É aí que surge a pergunta: E quando uma peça dessa engrenagem se rompe? Sendo mais claro, e quando algum aparelho quebra? É o caos. Eis que surgem as mortes por infarto, tentativas de suicídio e outras situações menos cotadas.
Não cheguei a tanto (ainda), afinal estou aqui escrevendo (e só Deus sabe o sacrifício que foi), mas foi quase desesperador ver o meu computador pifar e não poder fazer nada. Me deixou fortemente irritado também. É a dependência tecnológica que sempre evitei, mas que com o desejo de fazer um blog cada vez melhor e com mais coisas originais, me faz ficar cada vez mais envolto nesta teia perversa.
Resta saber se me manterei vivo a cada momento que uma peça da engrenagem se romper. Felizes eram os habitantes da Terra no século XIX. Não tinham nada daquilo que listei acima e nem energia elétrica. A maior diversão estava em apreciar uma boa e seleta literatura antes de dormir tendo a instável luz do lampião como testemunha. Eram mais felizes e certamente não tinham problemas do coração.
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Em tempo. A máquina quebrada me impediu de publicar no dia 31 o - por que não? - já tradicional "Best Of" de 2007. Já pedindo desculpas pelos problemas, prometo daqui a alguns dias, assim que o computador ficar bom (espero), publicar o texto. Não posso decepcionar meus oito leitores.
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