domingo, 14 de abril de 2019

Toda a maldade de Isabelle Huppert

Greta e seu fraco por sequestros
Este perfil é fã de Isabelle Huppert desde sempre. Mas este perfil agora vai ficar por uns tempos com medo de Isabelle Huppert. Tudo por culpa da viúva Greta Hedig, interpretado pela atriz de uma forma bastante convincente. 

Greta é a maluca psicopata que atazana a vida de Frances (Chloe Grace-Moretz), jovem de Boston que está tentando a vida em Nova York. Um belo dia, Frabces, encontra uma bolsa no metrô e resolve fazer a boa ação de devolvê-la a dona. Mal sabia ele que a dona era uma maníaca obsessiva por companhia que procurava com frequência filhas postiças para escravizar. 

Frances até não demora a descobrir as intenções de Greta, mas é tarde o suficiente para que a viúva passe a perseguir ela por todos os lugares de forma ensandecida. Daí para consequências graves é um pulo. 

O grande mérito do filme de Neil Jordan está na atuação de Huppert, uma atriz de muitos predicados. A quem a veja interpretando sempre a mesma persona francesa com cara de paisagem. Eu particularmente discordo. Entendo que Huppert diz muito a partir dos seus olhares. 

Em “Obsessão” ("Greta", no original), ela tem algumas passagens brilhantes. A cena do restaurante e, principalmente, a forma fria e quase sádica com que lida com um investigador em outra passagem do filme são momentos totalmente “priceless”. 

Huppert é genial num filme que não chega a ser propriamente incrível. Mas como thriller de suspense com a presença de uma assassinato tão incomum ao que estamos acostumados, o filme atinge alguns objetivos. 

Mas eu vou ter muito medo de Huppert por algum tempo. 


Cotação da Corneta: nota 7.

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