segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Finalmente, um bom Justiceiro

Sai da frente que Frank quer vingança

Amigos, que golaço da Marvel e da Netflix é esse “Justiceiro”. Voltei a shippar o casal Marflix (ou Netvel é melhor?). A primeira temporada foi tão linda que me deu vontade de catar os meus quadrinhos do Justiceiro lá em casa para reler.
Dito isso, vamos ao que só a Corneta viu.
(E A PARTIR DE AGORA, UM OCEANO ATLÂNTICO DE SPOILERS).
1- Em primeiro lugar, já temos séries suficientes para fazer o ranking Marflix. Rankings são sempre divertidos e causam polêmica. E adoramos polêmica. Vamos a ele:
1- Demolidor - primeira temporada

2- Justiceiro
3- Demolidor - segunda temporada
4- Defensores
5- Jessica Jones

(Baía de Guanabara)
6- Luke Cage
(Grand Canyon)
7- Punho de Ferro (que é uma grande porcaria, né?)
2- A Netflix recuperou o Demolidor depois daquela coisa pavorosa com o Ben Affleck. Recuperou a Elektra depois daquela coisa pífia com a Jennifer Garner e agora recuperou o Justiceiro depois de várias encarnações sofríveis. Alô, Papa Francisco! Já são três milagres. Canoniza!
3- Aliás, diante desse belo trabalho de recuperação dos nossos heróis, deixo aqui o meu pedido. O Motoqueiro Fantasma precisa muito de uma versão digna que nos faça apagar da memória os filmes com o Nicolas Cage. É o único meio possível, já que não existe aquele flash apagador de memória de “Homens de Preto”. Investe nisso aí, Netflix!
4- Jon Bernthal é disparado o melhor Justiceiro da história, mas meu deus, como é um ator canastrão. Tem cada cena de doer os olhos de um shakespeariano convicto. Porém, quando ele veste o colete de kevlar, empunha as suas armas, a faca e vai para a luta, ninguém segura. Que homem!
5- Porém, não aprovamos chameguinhos com Karen Page. Ainda não superamos, na verdade, a morte de Ben Urich, que devia ser sempre O jornalista destas histórias todas. Cadê o Beyonder para ressuscitar o Ben? Acho que ele consegue, hein?
6- Mas entendemos que não dava para usar pela enésima vez a Enfermeira da Noite como elo de ligação entre as séries. Finalmente deram um descanso para a Claire.
7- “Justiceiro” tem vários pontos positivos e até as alterações em relação aos quadrinhos ficaram boas. Foi um bom acerto tratar da questão da guerra e o que ela faz com o soldado. E colocar a história da vingança dele por conta da morte na família numa questão maior envolvendo conspirações da CIA e a atuação do governo americano nas guerras pelo mundo.
8- E gosto muito do violãozinho do tema de abertura. Tanto que eu vi a abertura completa nos 13 episódios.
9- Agente Madani muito badass. Não é qualquer mulher que capota feio com o carro, vai trabalhar no dia seguinte e à noite ainda faz sexo selvagem com o Billy Russo.
10- Amigas, se vocês achavam o Billy Russo gatinho, adeus. Agora é que o buraco vai mais embaixo. Foi lindo demais ver o Frank Castle reconfigurando a cara renascentista do Billy Russo para uma aguardadíssima versão cubista do Retalho. É o famoso Suderj informa: Sai Michelangelo, entra Picasso.
11- Mas nem tudo foram flores na série. Podíamos ter menos momentos tatibitati do tipo: Quem é o agente laranja? Corta para o cara da CIA. Para quem é a metáfora do bode? Corta para o Frank Castle. Não precisa desenhar tanto assim. É uma série, não um programa do Daniel Azulay.
12- Também é boring demais todo o lenga lenga com o Frank e a família do Micro (zzzzzz). Assim como os eternos devaneios do Frank sonhando com a mulher e as crianças falando as mesmas frases. Dava para cortar a metade destas cenas. A gente sabe o quanto ele amava a família.
13- Porra, Frank. Tu vai atrás do cara da CIA e acha que a mansão da CIA não é a prova de balas? Garoteou legal.
14- Só eu achei too much o Frank Castle urrando como se fosse o Hulk esmaga? Eu entendo que a ideia talvez seja mostrar ele liberando os fantasmas do passado, mas isso não ficou exatamente incrível. Também é meio forçado ele usar quatro vezes a tática do “atira logo ou sai do meu caminho que eu não tenho tempo para você”. Uma hora metem uma bala nele.
15- Tinha simpatia pelo Stein. RIP, my friend.
16- Esperava mais do episódio 12, mas achei o Rawlins um panaca filhinho da mamãe que nem merecia o esforço de uma morte no gênero Montanha x Oberyn Martell. Porém, o episódio 13 foi muito bom. A começar pelo Billy detonando seus rivais como quem faz um pão na chapa.
17- Cotação da Corneta: nota 8,5.
18- É isso. Vou ali ver a segunda temporada de “The Crown” é já volto.

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