segunda-feira, 14 de julho de 2014

O balanço final

A festa alemã/Reprodução Instagram DFB

Terminada a Copa do Mundo vamos ao balanço final com os prêmios que a Fifa nunca daria porque ela não tem a envergadura zueiristica necessária. 



Troféu ZUERA DE OURO - Alemanha. Como se não bastasse cantar o hino do Bahia, curtir a vida adoidado em Santa Cruz Cabrália e dançar com os índios, os alemães ainda comemoraram o tetra fazendo DANCINHAS PATAXÓS. Melhor seleção da Copa.

Prêmio Loco Abreu do jogador mais fanfarrão - Lukas Podolski. Jogou pouco, mas documentou todos os passos da seleção alemã nas redes sociais com hashtags totalmente excelentes como Rio é frenético e Sabe de nada, inocente

Prêmio político em campanha - Van Persie. Prometeu muito na primeira fase fazendo gols MIRABOLANTES, mas na hora do vamo ver disse que não era bem assim. Terminou a Copa com piriri (oficialmente problemas gástricos) e um gol de pênalti contra um time morto. Menção honrosa para David Luiz, que fez um papelão nos seus dois últimos jogos da Copa. 

Grammy de melhor canção da Copa - "Brasil decime que se siente" um hit cantado em verso e prosa pelas ruas do Brasil. A medalha de prata vai para a mexicana "Cielito lindo"

Melhores hinchadas - Argentina e México. Disparado deram alma para a Copa e um bico no padrão Fifa. Menção honrosa para os chilenos. 

Prêmio Kit Kat de chocolate gostoso - Tinha tudo para ficar com a Espanha, mas o Brasil não podia sair dessa Copa de mãos abanando. Levou tanto gol contra a Alemanha que entrou em pane e não saiu até agora. E se despediu com o Júlio César buscando 14 bolas na própria rede. 

Craque da Copa - A Fifa que me perdoe, mas foi o Arjen Robben. 

Bolsa-TV a cabo - Será concedida ao Felipão, que pareceu surpreso com o alto nível técnico da Copa. Pelo visto, ele passou os últimos quatro anos vendo novela, mas com a nova assinatura master plus ele poderá acompanhar até o Campeonato Grego e estará preparado para 2018

Tendências de 2014 - Mão na boca para evitar a patrulha da leitura labial e cobrança de escanteio com a bola fora da marca

Indivíduo onipresente - Guardiola. Sete jogadores do seu Barcelona foram campeões em 2010. Sete do seu Bayern foram campeões em 2014. Fora os vices Messi e Mascherano, que foram seus jogadores no Barcelona. E o tik-taka moderno da Alemanha, o tik-taken também praticado no Bayern. 

Prêmio Shakespeare de Ouro - Robben. As faltas que ele sofria até aconteciam, mas eram com performances dignas do teatro elizabetano com caras, bocas e acrobacias. 

Melhor tatuagem nonsense - Pinilla e o não gol mais famoso da história do Chile. Um lance que também ganha o Troféu Pelé de gol espetacularmente perdido. 

Troféu Brasil 78 de campeão moral - Holanda. Deixou a copa invicta

Momento mais inconveniente - Paula Lavigne PROCURANDO SABER por que a Alemanha fez um clipe usando "Tieta" sem a autorização dela. Malditos alemães tentando homenagear a cultura nacional. Antes tivessem usado Lepo-Lepo como trilha sonora 

Prêmio sabe de nada, inocente - Dona Lúcia, a única brasileira que viu qualidades na seleção. Tudo com muito orgulho e muito amor. 

Jogadores mais elegantes - Pogba (França) e James Rodriguez (Colômbia). Tratam a bola com uma leveza celestial. 

Troféu Ameriquinha da Copa - Costa Rica. Todo mundo torceu por ela. 

Seleção final da Copa: Neuer (Alemanha), Lahm (Alemanha), Hummels (Alemanha) Vlaar (Holanda) e Blind (Holanda); Mascherano (Argentina), Toni Kroos (Alemanha) e James Rodriguez (Colômbia); Messi (Argentina), Robben (Holanda) e Thomas Müller (Alemanha). Técnico: Louis Van Gaal (Holanda).

Menções honrosas (também conhecida como "Queria colocar no time, mas não deu") para Schweinsteiger (Alemanha), Pogba (França), Keylor Navas (Costa Rica), Cuadrado (Colômbia), Garay (Argentina), Rojo (Argentina) e Aranguiz (Chile)

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