Ladrões (Caught Stealing — EUA) — Nunca imaginei que eu veria um filme de Darren Aronofsky, diretor de “Pi” (1998), “Réquiem para um sonho” (2000), “Cisne Negro” (2010) e “Mãe!” (2017), no melhor estilo do cinema de Guy Ritchie do final dos anos 1990. É pura diversão. E fica a lição: cuidado com falsos amigos.
On Falling (ING, POR) — Escrito e dirigido por Laura Carreira é um filme fundamental ao mostrar a precarização do trabalho, a duríssima vida do imigrante e a uberização das nossas vidas.
Elskling (NOR) — Primeiro longa da diretora Lilja Ingolfsdottir, .o filme fala sobre como Um os traumas de infância atrapalham as nossas relações e, se não tratamos estes traumas, a conta sempre vem no convívio com seu parceiro. Em alguns momentos, ele me lembrou “A pior pessoa do mundo”, outro filme norueguês que eu adoro. Helen Guren está incrível como a protagonista.
F1: O Filme (F1: The Movie — EUA ) — Embora seja um filme que pareça mais publicidade do que cinema, Joseph Kosinski conseguiu pelo menos trazer para as cenas de corrida as mesmas tomadas emocionantes que vemos em “Top Gun: Maverick” (2022).
Ernest Cole: Achados e Perdidos (Ernest Cole: Lost and Found — FRA, EUA) — Excelente documentário de Raoul Peck, que documenta muito bem a solidão do exílio e o duro regime do Apartheid sul-africano a partir da vida e obra do fotógrafo Ernest Cole. Nota 8.
Filhos (Vogter — DIN, SUE. FRA) — Entre a vingança e a ética, fica apenas o dilema que corroi a alma da protagonista. Fazer o certo por vezes é o mais duro, enquanto o desvio do caminho pode trazer graves consequências. Adoro a Sidse Babbitt Knudsen.
Sirât (FRA, ESP) — Parecia ser apenas um filme sobre a busca de uma jovem desaparecida, mas conforme ele foi passando, me fez pensar sobre muitas coisas. E quão trágico e efêmera pode ser a vida a partir de pequenas escolhas.
O Urso (The Bear — EUA — FX) — Belíssima quarta temporada. Parece que finalmente o Carmy e seus colegas estão resolvendo seus problemas.
The Gilded Age (EUA — HBO) — Adoro a versão americana de “Downton Abbey”, principalmente porque ela mostra um momento de transformação, a ascensão do trabalhador comum sem pedigree, o novo dinheiro do capitalismo se impondo diante dos velhos ricos, que vão perdendo prestígio e tendo que dividir o seu espaço na sociedade. Só gostaria que houvesse mais espaço para o baixo clero, os empregados, terem suas próprias histórias. É pouco em comparação com “Downton Abbey”.
Indomável (Untamed — EUA — Netflix) — Um policial traumatizado, um assassinato misterioso e toda uma trama intrincada descobrir a verdade. Tudo com imagens bem bonitas de um parque nacional dos Estados Unidos. É formulaico, mas bem legal. Só não faz sentido ter segunda temporada.
Olhos de Wakanda (Eyes of Wakanda — EUA — Disney Plus) — A animação mostra um grupo de guerreiros de Wakanda que ao longo da história humana recuperam objetos roubados do país. A premissa é boa, mas podia ser melhor. Por outro lado, é legal ver essa expansão do universo de Wakanda.