quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Música: Os melhores álbuns de 2023

Última semana do ano e é o momento de fazermos a retrospectiva de 2023. Hoje vamos para os meus álbuns favoritos do ano. Depois de uma dura disputa em uma pré-lista de 38 discos, assim ficou o meu top-20.

1- Corey Taylor — “CMF2” — Acho que o que mais me surpreendeu positivamente no segundo álbum solo do cantor do Slipknot é o fato de ele ser bem eclético, com faixas que vão do rock mais pesado até a uma sonoridade quase pop. E tudo com muita qualidade. Foi uma grata surpresa para mim e, por essa dose de ousadia de não fazer necessariamente o mesmo que ele faz no Slipknot e por tudo isso ser bem feito, ele fica no topo da minha lista.

2- Rolling Stones — “Hackney Diamonds” — Primeiro álbum de inéditas da banda desde “A Bigger Bang” (2005) e o primeiro disco desde a morte do baterista Charlie Watts, “Hackney Diamonds” foi outra grata surpresa. São os Stones fazendo com excelência a mistura de rock com blues que o tornou a banda gigante que conhecemos desde os anos 60. Não sou daqueles que acham que os álbuns dos Stones dos anos 90 e 2000 são ruins, embora, evidentemente, os melhores trabalhos do grupo tenham ficado entre os anos 60 e 80. E acho que “Hackney Diamonds” abraça muito bem todas as fases do grupo e com colaborações preciosas como as de Paul McCartney e Lady Gaga. Discaço.

3- Rival Sons — “Lightbringer” — Um disco impecável. Na verdade, foi muito difícil escolher qual dos dois álbuns que o Rival Sons lançou em 2023 foi melhor. Acabei optando pelo “Lightbringer” por uma questão de escolha pessoal, pois tanto este quanto o “Darkfighter” acabaram com seis músicas na minha playlist de 2023.

4- Queens of the Stone Age — “In times new roman…” — Mais um álbum impecável desta lista. Não sou propriamente fã da banda, mas este álbum realmente furou qualquer resistência que eu eventualmente pudesse ter com a banda. Excelente disco.

5-The Hives — “The Death of Randt Fitzsimmons” — Esse disco tem um que de Franz Ferdinand que me conquistou e acho que merecia um lugar no top-20 do ano. Não conhecia propriamente o The Hives, mas fiquei com vontade de ouvir mais da banda.

6- Metallica — “72 Sessions” — É um álbum com o DNA do Metallica. Não tem nada exatamente de diferente do que a banda costuma fazer, mas me pareceu uma evolução em comparação com o “Death Magnetic” (2008) e “Hardwired…to self-destruct” (2016). Estou curioso é para ver o modelo de show com duas apresentações que a banda está fazendo.

7- Within Temptation — “Bleed Out” — Muito bom e bastante político disco do Withim Temptation. Mais comentários na crítica que eu fiz para o site Rock on Board (Clique aqui para ler).

8- Rival Sons — “Darkfighter” — O que dizer mais do que já disse acima quando comentei sobre o “Lightbringer”? Uma banda que consegue colocar dois álbuns no top-10 realmente viveu um ano glorioso.

9- Greta van Fleet — “Starcatcher” — Muitos acusam esta banda de ser uma cópia do Led Zeppelin. Eu prefiro pensar como filho legítimo da dinastia iniciada pelo Zeppelin e seguida pelos Black Crowes. Contudo, vejo em “Starcatcher” uma evolução na sonoridade do grupo americano e em desenvolver uma própria voz sem deixar de perder a influência do rock de arena dos anos 70. Mais comentários na crítica que eu fiz para o site Rock on Board (Clique aqui para ler).

10- Dirty Honey — “Can´t find the breaks” — Esta banda entrou na lista aos 45 minutos do segundo tempo com um álbum de blues rock que me impactou muito forte logo na primeira vez que ouvi. “Can´t find the breaks” é o segundo disco desta banda que por vezes me lembrou um pouco o Black Crowes. Valeu o décimo lugar na lista.

11-Belle & Sebastian — “Late Developers” — Não sou exatamente um profundo conhecedor desta banda indie escocesa, mas o álbum me causou uma boa impressão. Foi o primeiro do ano que gostei logo na primeira vez que ouvi.

12-Pink — “Trustfall” — Aqui é mais uma cantora que não sou propriamente fã, mas o disco me surpreendeu positivamente. Um excelente álbum pop.

13-Jessie Ware — “That! Feels Good! — Não conhecia esta cantora inglesa e fiquei satisfeito em finalmente conhecê-la, pois ela canta muito bem e a mistura de R&B e soul do seu álbum funciona muito bem.

14-Duran Duran — “Danse Macabre” — O grupo inglês resolveu lançar um álbum com a temática de Halloween que incluía três canções novas, releituras de velhas músicas e alguns covers. O resultado ficou bem legal. Só não gostei mesmo foi da versão de “Paint it Black”, dos Stones.

15-Black Stone Cherry — “Screamin´ at the sky” — Tenho pouco a falar sobre esta banda de rock americana, pois foi o primeiro álbum deles que ouvi e achei o disco muito bom. Redondinho.

16- The Men — “New York City” — Um rock básico e direto com pitadas de punk muito bem feito. Foi o suficiente para ir para a lista.

17- Deathstars — “Everything destroys you” — Este é um álbum que não me ganhou de primeira, mas conforme eu fui ouvindo mais vezes, passei a apreciar melhor o rock pesado feito por esta banda sueca.

18- Miley Cyrus — “Endless Summer Vacation” — Mais uma cantora pop de quem eu nunca fui fã, mas preciso dizer que “Endless Summer Vacation” é um disco bem gostosinho de ouvir. Inclusive, fiquei durante uns dias viciado em ouvir “Flowers”.

19- Maneskin — “Rush!” — O Maneskin é uma banda que desafia os meus preconceitos contra artistas que surgem em programas de TV como os The Voice da vida. No caso do grupo italiano, eles estouraram no Eurovisão, mas assim que seguiram a carreira vêm mostrando evolução no trabalho e este álbum é a prova disso. “Rush!” é um belo e adorável representante do rock farofa.

20- The Damned — “Darkadelic” — Esta banda inglesa foi para mim mais uma surpresa positiva de 2023. Disco bem legal.

E é isso. Amanhã voltamos com as melhores séries e minisséries de 2023.

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