terça-feira, 21 de novembro de 2017

Mulher Maravilha sempre salvando o dia

Cadê o Aquaman, galera?
“Batman vs Superman” foi um erro tão grande que eu nem sei como repetir todos os problemas. Foi uma grande tragédia. Diante disso, a expectativa pelo filme da Liga da Justiça tinha baixado consideravelmente. Talvez por isso eu tenha achado até uma agradável diversão. 

“Liga da Justiça” tem problemas graves, é claro. O primeiro deles é o Ben Affleck jamais me convencer como Batman. Perdoem-me, mas depois de Christian Bale é difícil encontrar alguém que faça um Batman tão bom. E Affleck não consegue superar sequer Michael Keaton. Ele emparelha ali com George Clooney (melhor, mas num filme ruim) e Val Kilmer. 

O segundo problema é o Flash ser um idiota. Cara, por que o Barry Allen precisa ter a alma de um adolescente deslumbrado feito o Homem-Aranha nos Vingadores? Por que ele tem que achar tudo AWESOME como se já não tivesse passado por poucas e boas. Por que ele tem que ser o cara das piadinhas? Lamentável o que fizeram com o Flash.

O terceiro problema é essa brodagem entre o Superman e o Batman. Para piorar, o Bruce Wayne ainda tem sensação de culpa. Tipo, a relação deles não é bem essa. Só falta agora eles voltarem a falar do nome da mãe ser igual. Para piorar, ainda tem essa tensão sexual fake com a Mulher Maravilha. Sai para lá, Bruce que a Mulher Maravilha é meu crush! Você já é rico e poderoso. 

Se a gente releva essas coisas, a “Liga da Justiça” pode ser uma boa diversão. Até porque tem a Mulher Maravilha brilhando as usual. Já são três filmes e a Gal Gadot está sempre roubando a cena. Gosto muito dela nesse personagem. Caiu como uma luva no papel. 

E gosto também do new Aquaman bombado e trabalhado nas tatoos do Jason my sun and stars de Daenerys Momoa. Super entendo quem vier a sentir falta da versão roots louro nórdico e magrelo e seu uniforme laranja e verde. Mas o Aquaman macho alfa não chegou a ser um problema para mim. 

Duro de engolir é o background da história principal. Peraí, quer dizer que um dia na história o povo de Atlantis, as Amazonas da Grécia antiga, os deuses gregos, os alienígenas e a humanidade se uniram para combater uma raça de insetos da dengue alienígenas liderados por um ser bizarro chamado Steppenwolf (Boooooorn to be wiiiiiide)? Então tá. Isso é tão heterogêneo que é tipo as alianças do PT para chegar à presidência do Brasil. Mas é melhor aceitar que dói menos. 

Fato é que o Superman morreu (ou voltou para o seu planeta como um jornal mostra com a foto do David Bowie) e o Steppenwolf (Booooorn to be wiiiiiiide) resolveu ficar saidinho achando que a humanidade estava perdida. 

Ele só não contava que o Batman anda mais sociável e pensando até em dates. Bruce então resolve reunir uma super equipe porque a a coisa está ficando feia e o mundo, ADIVINHEM, pode ser destruído mais uma vez. Nem na Guerra Fria se cogitou destruir tantas vezes o mundo quanto nos filmes da Marvel/DC. 

Bruce acena para o Flash, Diana manda um how you doing para o Cyborg. De repente o Aquaman acha que deve participar e volta para casa só para pegar o seu garfo gigante. Quer dizer, tridente. E logo a equipe está quase completa. Só falta O CARA. 

E aqui, CUIDADO, temos SPOILER. 

Pois é, amigos, o Superman não ia ficar fora dessa festa. Foi ressuscitado mesmo com técnicas mais modernas que as do Cristianismo e veio participar brilhantemente da peleja. Rolou até uma lagriminha aqui quando ele abraçou a mãe. Welcome back, Clark. 

“Liga da Justiça” está longe de ser um filme perfeito. Mas não dá para dizer que não é uma boa diversão. Já é bem melhor que “Batman vs Superman”, por exemplo. Quem sabe a DC não está começando a aprender? 

Enquanto não chega o Liga da Justiça 2, o inimigo agora é Lex Luthor e sua gangue, a Corneta deixa uma nota 7 para a “Liga da Justiça”.


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