quarta-feira, 27 de julho de 2016

Diário de guerra do Rio-2016 - 4º dia

Isinbayeva chora/Reprodução
Quarto dia de Olimpíada no Hell de Janeiro:
Ontem foi dia de luto. A ausência de Roger Federer foi um baque inapelável faltando tão pouco tempo para os Jogos. Aliás, são tantos astros abandonando a Rio-2016 por diferentes motivos que já é possível criar o tumblr: Olimpiada ou Intercolegial?
Hoje eu vi na Vargas President Avenue um dos ônibus que vão servir à família olímpica. Aquela gente que tem credencial com foto feia e sem sorrir, mas tem acesso a tudo. Parece VIP hein. Nível frescão da 1001, que é sempre a minha referência de qualidade dentro dos padrões nacionais. Não me perguntem se ele respeitará os horários. Só o tempo dirá. Mas eu espero que sim.
O grande problema do busão é que eu já imagino franceses marrentos ou cariocas que se acham os donos do mundo deitando a cadeira ao máximo e esmagando o coleguinha de trás. Vai rolar incidente diplomático.
Mas é claro que eu preferia ir para os equipamentos olímpicos de metrô. Pena que o metrô não chega lá. Sdds Londres. O Face, aliás, me lembrou hoje que há exatos quatro anos eu estava em Wimbledon levando um toco histórico de Caroline Wozniacki. Como os deuses castigam quando a Corneta é maltratada, a dinamarquesa nunca mais fez nada de relevante no tênis depois daquele dia.
Algo está muito errado no mundo quando ele faz Yelena Isinbayeva chorar. Gente, ela nunca foi pega no exame antidoping! Precisamos dela nos Jogos. Atire a primeira pedra quem nunca se dopou. Nem que seja tomando Novalgina (que tem substancia dopante). O maior defeito dela é ser governista, mas todos vocês já foram um dia!
Por isso esse diário de guerra termina com o lançamento de uma campanha: #FreeIsinbayeva#deixaelatrabalhar#vemquerida
Faltam 25 dias para o fim #cornetaonfire

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