O Metallica fechou a segunda noite/Marcelo Alves |
Segundo dia de Rock in Hell, a Corneta vestiu o pretinho básico para
acompanhar o primeiro dia de metaaaaaaalll (ler com voz gutural). Vejam como
foi numa visão malemolente:
Noturnall + Michael
Kiske - Os metaleiros fazem pose de mau e adoradores do diabo, mas por trás
dessa atitude bate o coração de um filho que ama a mamãe. Foi para provar isso
que Thiago Bianchi, vocalista do Noturnall, levou para o palco a grande atração
do Rock in Hell (para ele), dona MARIA ODETE. E juntos, mãe e filho CHOCARAM
os headbangers cantando a fofa "Woman in Chains", dos Tears for
Fears, também conhecidos como Tias Fofinhas.
Mas o show não teve só momentos meigos. Tivemos também mulheres-zumbis possuídas pelo capeta fazendo POLE DANCE, muito Power Metal e a participação mais do que especial de Michael Kiske. Agora careca (aparentemente por opção), o ex-cabeludo e ex-vocalista do Helloween emocionou a galera alcançando agudos dignos da MARIAH CAREY dos bons tempos. E tudo acabou com a maravilhosa "I want out/To liiiiiiiiive my life alone/I want out..."
Mas o show não teve só momentos meigos. Tivemos também mulheres-zumbis possuídas pelo capeta fazendo POLE DANCE, muito Power Metal e a participação mais do que especial de Michael Kiske. Agora careca (aparentemente por opção), o ex-cabeludo e ex-vocalista do Helloween emocionou a galera alcançando agudos dignos da MARIAH CAREY dos bons tempos. E tudo acabou com a maravilhosa "I want out/To liiiiiiiiive my life alone/I want out..."
Angra + Dee Snider
+ Doro Pesch - Metal melódico exige alcance vocal, enfim, exige muito do GOGÓ.
Foi por isso que o Angra resolveu contratar um cantor lírico italiano para
substituir Edu Falaschi, o Fabio Lione.
Foi um show bem mais ou menos, mas paradoxalmente, cheio de momentos emocionantes. Era um dos últimos de Kiko Loureiro com a guitarra permanente do grupo. Kiko foi contratado pelo heavy metal americano e vai tocar no Megadeth a partir da próxima temporada "representando o Brasil e a família Angra". Teve ainda a presença de Doro Pesch, a Wanderléa do hevy metal, e de Dee Fuck It Snider, que entrou no palco a 250km/h e fez a alegria de todos nós cantando as únicas duas músicas que existem do Twisted Sisters: "I wanna rock" e (cantem comigo!) "We're not gonna take it/No we ain't gonna take it/Wer're not goona take it/anymoooooooore..
Foi um show bem mais ou menos, mas paradoxalmente, cheio de momentos emocionantes. Era um dos últimos de Kiko Loureiro com a guitarra permanente do grupo. Kiko foi contratado pelo heavy metal americano e vai tocar no Megadeth a partir da próxima temporada "representando o Brasil e a família Angra". Teve ainda a presença de Doro Pesch, a Wanderléa do hevy metal, e de Dee Fuck It Snider, que entrou no palco a 250km/h e fez a alegria de todos nós cantando as únicas duas músicas que existem do Twisted Sisters: "I wanna rock" e (cantem comigo!) "We're not gonna take it/No we ain't gonna take it/Wer're not goona take it/anymoooooooore..
Ministry + Burton
C. Bell - Se fosse para definir o Ministry em quatro palavras seria: Uma massa
sonora disforme. A banda veio soltando muitos grunhidos, vômitos sonoros e
gritos que ninguém entendia nada proferidos por um vocalista que tinha um monte
de pregos na cara. E ainda tinha uma letra pornô que desejava um colar de
pérolas para todo mundo. Foram agressivos e não conquistaram muito a galera com
o seu aaarghgrghgfrhfdhgdaAaa a cada música.
Gojira - Até ontem
eu não sabia que existia heavy metal na França. Cachecol e biquinho não
combinam muito com o som, não é verdade? Mas o Gojira é da França, ainda que
seu nome seja Godzila em japonês. Os franceses cantam em inglês porque, como eu
já disse aqui, heavy metal é para ser cantado em inglês ou dialetos nórdicos
antigos. O vocalista Joe Duplantier também sabe falar "Muito
obrigado" perfeitamente. Deve ter aprendido quando foi baixista do
Cavalera Conspiracy. Não empolgou muito, pois todas as músicas pareciam iguais.
Korn - O Korn
consiste em músicas muito parecidas sendo cantadas pelo vocalista quase sempre
na mesma postura: meio curvado e balançando os cabelos loucamente. Ganhou o
prêmio Sepultura de escalação equivocada no Sunset. Pela quantidade de gente
que estava lá (e não estava no fim do Gojira) deveriam ter tocado no palco
mundo. A galera curtiu muito. Eu nem tanto.
Royal Blood -
Rompendo preconceitos no Rock in Hell - parte II. Antes do show: Não dá para
respeitar uma banda sem guitarra. Durante o show: Como esse cara tira esse som
FEROZ com um baixo?!?!
O Sangue Real já
vai para a lista dos melhores shows desse festival. A banda inglesa tem apenas
um disco e consiste apenas em um duo de baixo e bateria, mas o que Mike Kerr
faz com o baixo envenenado dele não existe. Parece que ele pegou tudo o que um
guitarrista faz, olhou para o seu baixo e disse: por que não fazer? Até o riff
de "Iron Man" do Black Sabbath teve. Showzaço.
Mötley Crüe - A
banda está em sua última turnê como a lápide no fundo do palco indicava:
1981-2015. Foram mais de 30 anos de sexo, drogas e rock n'roll em doses
cavalares. O grupo é um EXPOENTE do rock-farofa. E na sua última turnê faz de
tudo para não perder o título. Abusa das presepadas, incendeia o palco, solta
fogo da guitarra e ainda traz uma dupla de backing vocals para sensualizar
rebolando e requebrando a cabeleira. Elas são tipo a Scheilla Carvalho e a
Scheilla Mello desse É o tchan do rock.
Todos os
"clássicos" estavam lá. A começar por "Girls, girls,
girls". No fim, Vince Neil voltou ao palco para um momento fofo cantando
"Home, sweet home". R.I.P. Mötley Crüe. O farofismo nunca mais será o
mesmo.
Metallica - Depois
de três Rock in Hell seguidos, a gente já conhece até as piadas e os trejeitos de
James Hetfield. Sabemos que lá pelo meio do show ele vai fazer graça dizendo
que vai embora. E sabemos que vai ter a brincadeirinha de mostrar a paleta em
"Nothing Else Matters".
O que teve de novo?
Bom, um estagiário fã do Dave Mustaine (sempre se coloca a culpa neles) tentou derrubar a banda
desligando a tomada do som. Assim, por uns 45 tensos segundos, o Metallica
ficou fazendo mímica no palco. Até então o show estava EXPLOSIVO. E assim
continuou depois com a banda RASGANDO os tímpanos da plateia com o som pra lá
de estourado. Novidades no set list? "King Nothing", do
"Load", "Turn the page" e "Whiskey in the jar",
música que devia tocar em toda festa. De resto algumas mudanças na ordem das
músicas de sempre e a conhecida competência da banda, que sabe fazer um show
espetacular. Poucos nesse festival têm capacidade para igualar o nível do
Metallica.
É como alguém definiu no Twitter. Metallica e Iron Maiden são bandas que você pode ver 97568457537985 vezes com o mesmo set list que nunca vai enjoar. Portanto, só nos resta esperar o Medina confirmar os dois no Rock in Hell 2017.
É como alguém definiu no Twitter. Metallica e Iron Maiden são bandas que você pode ver 97568457537985 vezes com o mesmo set list que nunca vai enjoar. Portanto, só nos resta esperar o Medina confirmar os dois no Rock in Hell 2017.
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