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Sing Sing merecia mais indicações no Oscar |
Sing Sing (Sing Sing — EUA) — Filme bem emocionante sobre a recuperação de detentos de um presídio através da arte. Mais uma interpretação muito boa de Colman Domingo em um filme que merecia estar concorrendo na categoria principal do Oscar.
Setembro 5 (September 5 — ALE, EUA) — Há muito tempo que eu não via um filme bom sobre jornalismo (Não gente, “Spotlight” não é bom). Mostra a tensão, as chances de errar, o estresse de uma cobertura ao vivo de algo de grande magnitude e que até então não tinha qualquer precedente, o sequestro de atletas da delegação de Israel durante a Olimpíada de Munique em 1972.
No Other Land (No Other Land — PLE, NOR) — Documentário pesado sobre a destruição dos vilarejos de Masafer Yatta, na Cisjordânia, por parte do governo de Israel a partir do olhar de um ativista palestino e um jornalista israelense que se unem para documentar os abusos das autoridades de Israel. É de embrulhar o estômago.
Um completo desconhecido (A complete unknown — EUA) — Acho que o que me faz gostar mais do filme de James Mangold é a música de Bob Dylan enquadrada em imagens encenadas do que o filme em si. Mas como não amar este Bob Dylan que começa a sair do folk para fazer a revolução particular da sua música a plugar a sua guitarra?
O reformatório Nickel (Nickel Boys — EUA) — O que eu mais gosto do filme de RaMell Ross é a forma como ele é filmado. Mas sua história também é bem interessante e inspirada num terrível caso real.
Trilha sonora para um golpe de Estado (Soundtrack to a Coup d´Etat — BEL, FRA, NL) — Documentário bem interessante que mistura a Guerra Fria e o jazz para contar os bastidores do assassinato do líder congolês Patrice Lumumba que levou os músicos Abbey Lincolsn e Max Roach a invadirem a reunião do Conselho de Segurança da ONU para fazer um protesto.
Better Man: A história de Robbie Williams (Better Man — ING, EUA, CH, FRA, AUS) — Cinebiografia do ex-cantor do Take That que foi até certo ponto foi uma boa surpresa para mim. Ainda que em alguns momentos caia numa mesmice, o filme tem algumas boas ideias que me deixaram interessado até o fim.
Heróis desonestos do SAS (SAS Rogue Heroes — ING — BBC) — Esta série conta a história do insano batalhão inglês que operava atrás das linhas inimigas durante a Segunda Guerra Mundial. Batalhão este foi fundamental para que os nazistas não conquistassem a África e na tomada da Itália do governo fascista. Tem cada história tão louca que é difícil acreditar que foi real até o momento em que a série alterna imagens fictícias com gravações reais.
Seu amigão da vizinhança Homem-Aranha (Your Friendly Neighborhood Spider-Man — EUA, JAP — Disney Plus) — Essa animação devia ser o modelo do futuro da Marvel. Tem conexão com o Universo, mas tem vida própria. Os heróis coabitam o mundo, mas está cada um vivendo a sua vida, eventualmente se esbarrando, mas tudo dentro da sua realidade. E é uma história raiz do Homem-Aranha. Bela surpresa.
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