Cadê o Aquaman, galera? |
“Batman vs Superman” foi um erro tão grande que eu nem
sei como repetir todos os problemas. Foi uma grande tragédia. Diante disso, a
expectativa pelo filme da Liga da Justiça tinha baixado consideravelmente.
Talvez por isso eu tenha achado até uma agradável diversão.
“Liga da Justiça” tem problemas graves, é claro. O
primeiro deles é o Ben Affleck jamais me convencer como Batman. Perdoem-me, mas
depois de Christian Bale é difícil encontrar alguém que faça um Batman tão bom.
E Affleck não consegue superar sequer Michael Keaton. Ele emparelha ali com
George Clooney (melhor, mas num filme ruim) e Val Kilmer.
O segundo problema é o Flash ser um idiota. Cara, por que
o Barry Allen precisa ter a alma de um adolescente deslumbrado feito o
Homem-Aranha nos Vingadores? Por que ele tem que achar tudo AWESOME como se já
não tivesse passado por poucas e boas. Por que ele tem que ser o cara das
piadinhas? Lamentável o que fizeram com o Flash.
O terceiro problema é essa brodagem entre o Superman e o
Batman. Para piorar, o Bruce Wayne ainda tem sensação de culpa. Tipo, a relação
deles não é bem essa. Só falta agora eles voltarem a falar do nome da mãe ser
igual. Para piorar, ainda tem essa tensão sexual fake com a Mulher Maravilha.
Sai para lá, Bruce que a Mulher Maravilha é meu crush! Você já é rico e
poderoso.
Se a gente releva essas coisas, a “Liga da Justiça” pode
ser uma boa diversão. Até porque tem a Mulher Maravilha brilhando as usual. Já
são três filmes e a Gal Gadot está sempre roubando a cena. Gosto muito dela
nesse personagem. Caiu como uma luva no papel.
E gosto também do new Aquaman bombado e trabalhado nas
tatoos do Jason my sun and stars de Daenerys Momoa. Super entendo quem vier a
sentir falta da versão roots louro nórdico e magrelo e seu uniforme laranja e
verde. Mas o Aquaman macho alfa não chegou a ser um problema para mim.
Duro de engolir é o background da história principal.
Peraí, quer dizer que um dia na história o povo de Atlantis, as Amazonas da
Grécia antiga, os deuses gregos, os alienígenas e a humanidade se uniram para
combater uma raça de insetos da dengue alienígenas liderados por um ser bizarro
chamado Steppenwolf (Boooooorn to be wiiiiiide)? Então tá. Isso é tão
heterogêneo que é tipo as alianças do PT para chegar à presidência do Brasil.
Mas é melhor aceitar que dói menos.
Fato é que o Superman morreu (ou voltou para o seu
planeta como um jornal mostra com a foto do David Bowie) e o Steppenwolf
(Booooorn to be wiiiiiiide) resolveu ficar saidinho achando que a humanidade
estava perdida.
Ele só não contava que o Batman anda mais sociável e
pensando até em dates. Bruce então resolve reunir uma super equipe porque a a
coisa está ficando feia e o mundo, ADIVINHEM, pode ser destruído mais uma vez.
Nem na Guerra Fria se cogitou destruir tantas vezes o mundo quanto nos filmes
da Marvel/DC.
Bruce acena para o Flash, Diana manda um how you doing
para o Cyborg. De repente o Aquaman acha que deve participar e volta para casa
só para pegar o seu garfo gigante. Quer dizer, tridente. E logo a equipe está
quase completa. Só falta O CARA.
E aqui, CUIDADO, temos SPOILER.
Pois é, amigos, o Superman não ia ficar fora dessa festa.
Foi ressuscitado mesmo com técnicas mais modernas que as do Cristianismo e veio
participar brilhantemente da peleja. Rolou até uma lagriminha aqui quando ele
abraçou a mãe. Welcome back, Clark.
“Liga da Justiça” está longe de ser um filme perfeito.
Mas não dá para dizer que não é uma boa diversão. Já é bem melhor que “Batman
vs Superman”, por exemplo. Quem sabe a DC não está começando a aprender?
Enquanto não chega o Liga da Justiça 2, o inimigo agora é
Lex Luthor e sua gangue, a Corneta deixa uma nota 7 para a “Liga da Justiça”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário